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Aprendendo com Jesus, enquanto caminhamos

  • Apóstolo João Maria Rodrigues
  • 2 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Hoje temos grande facilidade de deslocamento de uma cidade para a outra. Quando eu era criança, uma simples viagem de Telêmaco Borba para Curitiba durava um dia todo. Hoje o mesmo trajeto pode ser feito em cerca de três horas.


Há pouco tempo atrás fazíamos viagens em família e apreciávamos as paisagens, hoje, há os que andam em excesso de velocidade, fazem ultrapassagens ilegais e não param nem mesmo para tomar um café, pois, hoje, na maioria das vezes, saímos atrasados para as nossas viagens e queremos ganhar esse tempo na estrada.


Na nossa vida com Deus é como se fosse uma viagem, durante o trajeto o Senhor quer nos ensinar algumas lições, como a paciência, por exemplo. Nessa viagem o nosso destino é o céu.


Em Gênesis 35 Jacó e Raquel tinham um destino: eles estavam indo para Efrata. Raquel, que estava grávida, deu a luz a Benoni, que depois teve seu nome mudado para Benjamim. Ela não chegou ao seu destino.


Moisés conduziu o povo para a Terra Prometida e, embora ele não tenha entrado em Canaã, aprendeu muito com o Senhor ao longo dessa caminhada.


O nosso destino é importante, mas, mais do que isso, a forma que caminhamos deve ser levada em conta, pois nossa caminhada é cercada de aprendizados.


Deus é um Deus de propósitos, mas também é um Deus de métodos.


Os discípulos no caminho de Emaús conversavam entre si, quando Jesus aparece a eles e, conversando com eles, expõe as escrituras, não sendo reconhecido por eles. Ao chegar ao seu destino, os discípulos pedem que permaneça com eles, só então que reconheceram que era Jesus que caminhava com eles.


Isaías 40,31, fala daqueles que esperam no Senhor, entendem o Seu tempo e, renovam as suas forças nEle.


Romanos 5,3-4 nos diz: “...mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter provado, esperança”. Isso se aprende ao longo do caminho.


Em Marcos 6,30-44, vemos que Jesus, um grande líder, conduziu o povo ao deserto. O deserto é um lugar árido e difícil de viver. Às vezes vivemos desertos em nossas vidas, nas finanças, nos relacionamentos e, em outras áreas das nossas vidas, mas, a semelhança dos cinco mil homens que acompanharam Jesus, nós temos a Sua companhia em nossos desertos.


No deserto houve o problema da fome dos seguidores. Jesus tinha consigo os discípulos, homens experientes, acostumados às experiências ao lado do Mestre. Mas, eles não conseguiram alimentar o povo. Dentre eles havia um menino que tinha cinco pães e dois peixes, que alimentou todo o povo. O que aprendemos com essa história é que as gerações precisam conviver e, em união, ajudar-se mutuamente, caminhando juntos.


No versículo 39 do capítulo 6 de Marcos recebemos uma grande promessa para aqueles que estão no deserto: assentar em gramas verdes. Mesmo onde não há expectativa de vida, Jesus Cristo de Nazaré nos faz assentar em lugares tranquilos, a semelhança do Salmo 23.2.


Ao longo da nossa caminhada, rumo ao céu, teremos grandes aprendizados, pois Jesus, nosso companheiro de viagem, percorreu os mesmos caminhos e caminhou, em vitória, pelos desertos desse mundo.

 
 
 

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