Deixando a eficiência moderna para curar a nossa deficiência espiritual
- Edilson Silva e Edino Melo
- 27 de abr. de 2016
- 1 min de leitura

O escritor Thomas Merton, percebendo que o curso da vida moderna era próprio para fugir de Deus, decidiu, em vez disso, fugir para Deus, mudando-se da cidade de Nova York para um retiro no Kentucky. Para os amigos de Merton, a mudança pareceu um ato de grande sacrifício: “Pense em tudo o que ele está deixando para trás!”. Ele declarou, então: “Tudo na vida de uma cidade moderna é calculado para evitar que o homem se volte para as coisas espirituais”.
Quando um jornalista pediu que Thomas Merton diagnosticasse a principal moléstia espiritual do nosso tempo, ele deu uma curiosa resposta em uma só palavra: “Eficiência”. Por quê? – perguntou o jornalista. Ele respondeu: “Da igreja ao Pentágono, a máquina precisa funcionar... e depois sobra pouco tempo ou energia para qualquer outra coisa”. Essa sensação de eficiência nos tira a importância de nos desconectarmos de tudo para estarmos retirados, na Presença de Deus.
Não é verdade que a maioria das pessoas não consegue passar 15 minutos a sós com Deus, por que estão sempre muito ocupadas? Que Ele só é procurado nas emergências da vida? Com isso, eles não estariam dizendo que Ele é desnecessário? “Não podemos encontrá-Lo se não reconhecermos que precisamos dEle”, escreveu Thomas Merton (Jr 33.3).
At 28.1-15; I Sm 4-5; Sl 52. Memorizar: Is 1.18.
Extraído do livro: Devocional: Mergulhados na Presença - Edilson Silva e Edino Melo. Devocional 143.
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