A voz que livra da depressão

Philip Yancey conta que certo homem foi nadar no momento do crepúsculo num grande lago. Enquanto estava nadando a uns noventa metros da margem, uma inesperada neblina noturna inundou o lago. Ele passou a não enxergar mais nada: nenhum horizonte, nenhuma baliza, nenhum objeto, nenhuma luz à margem. Como o nevoeiro dispersava toda a luz, ele mesmo conseguiu identificar o lado onde o sol se punha. Durante trinta minutos ele debateu-se na água, tomado pelo pânico. Começava a nadar numa direção, ficava inseguro, e virava noventa graus a direita. Ou à esquerda – não havia qualquer diferença o lado para qual ele virava. Podia sentir o coração batendo descontroladamente. Parava e flutuava, tentando conservar as energias, e se esforçava para respirar mais devagar. Então, às cegas, começava tudo outra vez. Finalmente, ouviu a voz do seu pai chamando da margem. Posicionou o corpo na direção dos sons e os seguiu até chegar ao local, em segurança.

A oração nos coloca em contato com a voz do nosso Pai celestial, que nos instrui em direção à saída da neblina da depressão. João 10.27-28 diz: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebentará da minha mão”.

At 15.2-42; Jz 1; Jó 33. Repetir: Ef 5.18.

Extraído do livro: "Devocional: Mergulhados na Presença", de Edilson Silva e Edino Melo.

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