Desligue-se de tudo para mergulhar na Presença
- Edilson Silva e Edino Melo
- 1 de jan. de 2016
- 1 min de leitura

Philip Yancey menciona em seu livro “Oração” (2007), o caso de Etty Hilesum, a jovem judia que escreveu um diário durante o tempo que passou no Campo de Concentração nazista de Auschwitz. Ela falava de um tempo especial que separava para “dialogar” com o Senhor. Essa jovem teve inúmeras experiências com Deus, mesmo naquele lugar árido. “Quando fico parada num canto do campo, meus pés plantados na Tua terra, meus olhos erguidos para o Teu céu, às vezes rolam lágrimas de profundo sentimento de gratidão. E eu quero estar ali, bem no meio do que chamam horror e ainda conseguir dizer: ‘A vida é bela’”.
A Presença de Deus era para Hillesum como uma lareira acesa que aquecia o seu coração naqueles dias em que o inverno tenebroso do nazismo precipitou-se sobre a História. “Sim, deito-me aqui, num cantinho... e me desligo de tudo e de todos só para estar ligada a Ele”, dizia ela. Hillesum conclui: “Pois uma vez que você separa um tempo para estar na Presença de Deus, só precisa continuar caminhando com Ele, e a vida inteira se torna uma longa caminhada – um sentimento maravilhoso”.
Mt 20.1-16; Nm 13-14; Ec 9.1-12.
Repetir: Js 1.8.
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